“A Tua Fé Te Salvou” Lição 10 (dom. 05/mar/2023).
Mateus 8; Marcos 2–4; Lucas 7
“A tua fé te salvou”
Tenha cuidado para não estudar as escrituras apressadamente. Dedique um tempo para refletir em espírito de oração mesmo que isso signifique que não terá tempo de ler cada versículo. Muitas vezes, esses momentos de reflexão levam à revelação pessoal.
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Uma das mensagens mais claras do Novo Testamento é que Jesus Cristo cura. Muitos são os relatos do Salvador curando os doentes e os aflitos — como o de uma mulher que tinha febre e o de uma viúva cujo filho estava morto. Por que a ênfase na cura física? Quais mensagens podem existir para nós nesses milagres? Certamente uma mensagem óbvia é a de que Jesus Cristo é o Filho de Deus, com poder sobre todas as coisas, incluindo nosso sofrimento físico e nossas imperfeições. Mas outro significado pode ser encontrado em Suas palavras aos escribas céticos: “Pois para que saibais que o Filho do Homem tem na terra poder para perdoar pecados” (Marcos 2:10). Portanto, quando você lê a respeito de um cego ou leproso sendo curado, pode pensar na cura — tanto física como espiritual — que você pode receber do Salvador e ouvi-Lo declarar: “A tua fé te salvou” (Lucas 7:50).
Ideias para o estudo pessoal das escrituras
O Salvador pode curar enfermidades e doenças.
Esses poucos capítulos registram muitas ocorrências de curas milagrosas realizadas pelo Salvador. Ao estudar sobre essas curas, procure identificar possíveis mensagens para você. Você poderia se perguntar: O que esse relato ensina sobre a fé em Jesus Cristo? O que esse relato ensina a respeito do Salvador? O que Deus quer que eu aprenda com esse milagre? Estes são alguns exemplos, mas há muitos outros:
Um leproso (Mateus 8:1–4)
Um criado do centurião (Mateus 8:5–13; Lucas 7:1–10)
A sogra de Pedro (Mateus 8:14–15)
Um homem paralítico (Marcos 2:1–12)
Um homem com a mão ressequida (Marcos 3:1–5)
O filho da viúva de Naim (Lucas 7:11–16)
Ver também David A. Bednar, “Aceitar a vontade e o tempo do Senhor”, A Liahona, agosto de 2016, p. 17; Neil L. Andersen, “Feridos”, Liahona, novembro de 2018, p. 83.
Jesus Cristo veio não para condenar os pecadores, mas para curá-los.
Ao ler nesses versículos sobre as interações de Jesus com os escribas e os fariseus, pense se você também se vê nesses relatos. Por exemplo, às vezes seus pensamentos e suas ações se parecem com os de Simão, o fariseu? Como você descreveria a diferença entre a forma como Jesus via os pecadores e a forma como os fariseus, como Simão, os viam? Pense em como aqueles que estão sobrecarregados pelo pecado se sentem quando estão junto do Salvador. Como eles se sentem quando estão com você?
Reflita também sobre de que maneira você se parece com a mulher descrita em Lucas 7:36–50. Em que ocasião você sentiu a ternura e a misericórdia que o Salvador demonstrou pela mulher? O que você aprendeu com o exemplo dela de fé, amor e humildade?
Ver também João 3:17; Lucas 9:51–56; Dieter F. Uchtdorf, “O dom da graça”, A Liahona, maio de 2015, p. 107.
Mateus 8:18–22; Marcos 3:31–35
Ser discípulo de Jesus Cristo significa colocá-Lo em primeiro lugar em minha vida.
Nesses versículos, Jesus ensinou que para sermos Seus discípulos, é necessário colocá-Lo em primeiro lugar em nossa vida mesmo que isso signifique sacrificarmos outras coisas que julguemos valiosas. Ao estudar essas passagens, pondere a respeito do seu discipulado. Por que os discípulos precisam ter o desejo de colocar o Salvador em primeiro lugar? O que você estaria disposto a abandonar para colocar Jesus em primeiro lugar? (Ver também Lucas 9:57–62.)
Mateus 8:23–27; Marcos 4:35–41
Jesus Cristo tem poder para trazer paz em meio às tempestades da vida.
Você já imaginou a reação dos discípulos no meio da tempestade no mar — vigiando as ondas que enchiam o barco e alertando: “Mestre, não te importa que pereçamos?”
Em Marcos 4:35–41, você encontrará quatro perguntas. Relacione cada uma delas e pondere o que elas lhe trazem de ensinamento para que enfrente os desafios da vida com fé em Jesus Cristo. De que maneira o Salvador traz paz às tempestades da sua vida?
Ver também Lisa L. Harkness, “Cala-te, aquieta-te”, Liahona, novembro de 2020, p. 80.
Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar
- Mateus 8; Marcos 2–4; Lucas 7.
Considere fazer uma lista dos milagres descritos nesses capítulos. Tente encontrar ou desenhar gravuras de alguns deles (ver Livro de Gravuras do Evangelho ou ChurchofJesusChrist.org). Cada membro da família pode usar gravuras para falar de um dos milagres e contar o que aprendeu com ele. Vocês também podem compartilhar alguns exemplos de milagres, em nossos dias, que vocês já testemunharam ou leram sobre eles.
Ver também os vídeos “A Viúva de Naim” e “Jesus Acalma a Tempestade” (ChurchofJesusChrist.org).
- Mateus 8:5–13; Lucas 7:1–10.
O que havia na fé do centurião que impressionou Jesus? Como podemos demonstrar uma fé semelhante em Jesus Cristo?
- Marcos 2:1–12.
Ler o “Capítulo 23: O homem que não andava” (em Histórias do Novo Testamento, p. 57, ou assistir ao vídeo correspondente em ChurchofJesusChrist.org) pode ajudar sua família a estudar Marcos 2:1–12. (Ver também o vídeo “Jesus Perdoa Pecados e Cura um Homem Acometido de Paralisia” em ChurchofJesusChrist.org.) Como podemos ser semelhantes aos amigos do homem que não andava? Quem tem sido esse tipo de amigo para nós?
- Marcos 4:35–41.
Esse relato poderia ajudar os membros da família quando sentissem temor? Eles podem ler o versículo 39 e compartilhar experiências de quando o Salvador os ajudou a sentir paz.
Para as crianças, pode ser divertido brincar como se estivessem em um barco no meio de uma tempestade no mar enquanto alguém lê Marcos 4:35–38. Depois, enquanto alguém lê o versículo 39, elas podem fingir que estão em um barco no mar calmo. Vocês também podem juntos cantar uma música sobre encontrar paz no Salvador, como “Mestre, o mar se revolta” (Hinos, nº 72). Quais trechos da música nos ensinam sobre a paz que Jesus oferece?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Mestre, o mar se revolta”, Hinos, nº 72.
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