“Tu És O Cristo” Lição 16 (dom. 16/abr/2023).
“Tu és o Cristo”
Na lição dessa semana, aprenderemos que ler ponderadamente as sagradas escrituras, convida o Espírito Santo para nossa vida. Pois prestar testemunho de Jesus Cristo, é uma das mais importantes missões do Espírito Santo.
Pedro testemunhou os milagres do Salvador e ouviu Seus ensinamentos da mesma forma que os fariseus e saduceus. Mas o testemunho definitivo de Pedro, “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”, não veio por meio de seus sentidos físicos — sua “carne e o sangue”. Seu testemunho foi revelado por nosso “Pai, que está nos céus”.
A revelação é a rocha sobre a qual o Salvador edificou a Sua Igreja ontem e hoje — a revelação dos céus a Seus servos. E esta é a rocha em que podemos construir nosso discipulado — a revelação de que Jesus é o Cristo e que Seus servos são portadores das “chaves do reino”. Quando edificamos sobre essa fundação, “as portas do inferno não prevalecerão contra [nós]” (Mateus 16:15–19).
Agora, não é curioso saber que os fariseus e saduceus insistissem que Jesus lhes mostrasse “algum sinal do céu”?
Não eram suficientes Seus muitos milagres bem conhecidos?
E Seus ensinamentos poderosos ou as diversas maneiras pelas quais Ele havia cumprido antigas profecias?
A exigência deles era motivada não por uma falta de sinais, mas por não terem o desejo de “discernir os sinais” e aceitá-los. (Ver Mateus 16:1–4.)
O testemunho de Jesus Cristo
vem por revelação.
Se Jesus Cristo perguntasse às pessoas hoje: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”, o que elas diriam? O que você poderia responder se Jesus lhe perguntasse: “E vós, quem dizeis vós que eu sou?” (Ver Mateus 16:13–15.)
Pondere sobre seu testemunho do Salvador e como você o recebeu. O que você aprendeu em Mateus 16:15–17 que pode fortalecer seu testemunho? Se você deseja aprender mais sobre testemunho e revelação pessoal, consulte estas escrituras: João 15:26; 2 Néfi 31:17–18; Alma 5:45–48 e Doutrina e Convênios 8:2–3.
Ver também “Presidente Nelson: Ouvir o Senhor — Revelação Pessoal” (vídeo), ChurchofJesusChrist.orgMateus 16:13–19; 17:1–9; Marcos 9:2–9
As “chaves do reino dos céus” estão na Terra atualmente.
As “chaves do reino dos céus” que o Salvador prometeu dar a Pedro são as chaves do sacerdócio (Mateus 16:19). O que são as chaves do sacerdócio? Por que precisamos delas? Pense nessas questões ao ler a respeito da promessa do Salvador em Mateus 16:13–19 e sobre o cumprimento dessa promessa em Mateus 17:1–9; Marcos 9:2–9 (ver também Tradução de Joseph Smith, Marcos 9:3, em Marcos 9:4, nota de rodapé a).
Outros recursos úteis para o aprendizado sobre as chaves do sacerdócio incluem: Doutrina e Convênios 65:2; 107:18–20; 110:11–16; 128:9–11; “Chaves do sacerdócio” em Guia para Estudo das Escrituras (scriptures.ChurchofJesusChrist.org); e a mensagem do élder Gary E. Stevenson: “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?” (A Liahona, maio de 2016, p. 29). Ao estudar esses recursos, você pode fazer uma lista do que aprendeu sobre as chaves do sacerdócio e sobre as bênçãos que advêm delas. A seu ver, por que uma chave é um bom símbolo do direito de conduzir o serviço do sacerdócio?
Ver também a mensagem de Dallin H. Oaks, “O Sacerdócio de Melquisedeque e as chaves”, Liahona, maio de 2020, p. 69; Guia para Estudo das Escrituras, “Transfiguração”.
Mateus 17:14–21; Marcos 9:14–29
Na busca por mais fé, começo com a fé que já tenho.
O pai mencionado em Mateus 17 e Marcos 9 tinha motivos para duvidar que Jesus pudesse curar seu filho. Ele havia pedido que os discípulos de Jesus curassem seu filho, mas eles não conseguiram. Mas quando esse pai pediu um milagre ao Salvador, escolheu expressar sua fé. “Eu creio, Senhor” disse ele. Então, reconhecendo que sua fé não era perfeita, ele acrescentou: “Ajuda a minha incredulidade”.
O que o Espírito lhe ensina quando você lê sobre esse milagre? Como o Pai Celestial o ajudou a aumentar sua fé? O que você pode fazer para desenvolver a fé que já possui? Talvez você possa fazer uma lista de escrituras, mensagens das conferências ou experiências que fortaleceram sua fé.
Ver também Jeffrey R. Holland “Eu creio, Senhor”, A Liahona, maio de 2013, p. 93.
Ideias para o estudo das escrituras em família e para a noite familiar
- Mateus 15:7–9; Marcos 7:6–7.
Qual é a diferença entre honrar a Deus com nossos lábios ou nossas palavras, e honrá-Lo com nosso coração?
- Mateus 15:17–20; Marcos 7:18–23.
Por que temos cuidado com o que colocamos em nossa boca? Com base no que Jesus ensinou nesses versículos, por que devemos ter ainda mais cuidado com o que sai de nossa boca — e de nosso coração? Como podemos manter a pureza do nosso coração?
- Mateus 16:15–17.
Como Deus nos revela que Jesus é “o Cristo, o Filho do Deus vivo”? (Versículo 16). Como podemos nos preparar para receber essa revelação Dele?
- Mateus 16:13–19; 17:1–9.
Para ensinar as crianças a respeito das chaves do sacerdócio, você pode contar a história do élder Gary E. Stevenson sobre ficar trancado para fora do carro (ver “Onde estão as chaves e a autoridade do sacerdócio?”, A Liahona, maio de 2016, p. 29). Você pode deixar as crianças usarem chaves para abrir a porta da casa, o carro ou outras fechaduras. Você pode usar uma gravura do presidente da Igreja e testificar que ele tem todas as chaves do sacerdócio, assim como Pedro tinha.
- Mateus 17:20.
Profetas com fé em Jesus Cristo moveram montanhas (ver Jacó 4:6; Moisés 7:13). Mas geralmente, este não é o milagre que precisamos. O presidente M. Russell Ballard ensinou: “Se tivermos a fé do tamanho de uma semente de mostarda, o Senhor poderá nos ajudar a remover as montanhas de desânimo e dúvida ao servirmos com os filhos de Deus, inclusive membros da família, membros da Igreja e aqueles que ainda não são membros” (“Dádivas preciosas de Deus”, Liahona, maio de 2018, p. 10). Quais são algumas montanhas em nossa vida que precisam ser movidas? Como podemos demonstrar nossa fé no poder de Deus para nos ajudar a remover essas montanhas?
Para mais ideias sobre como ensinar crianças, ver o esboço desta semana em Vem, e Segue-Me — Primária.
Hino sugerido: “Creio em Cristo”, Hinos, nº 66.
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